Este blog objetiva viabilizar um espaço virtual para a socialização de leituras, produções textuais e audiovisuais, utilizando-se de diversas leituras.
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
Olá, caros alunos, depois de muito trabalho, chegamos à etapa final do nosso projeto "Pérola negra - o brilho da raça". Hoje é o dia mais relevante do nosso projeto, pois vocês terão a oportunidade de mostrar os trabalhos realizados ao longo de um mês de estudo sobre uma das etnias mais importantes na formação da sociedade brasileira: a negra. Obrigada a todos pelo empenho e até as apresentações!
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
Resenha do filme: "Homens de honra"

Uma história de luta, persistência, garra e determinação. Sair de uma cidade rural, ir para a cidade grande, entrar num navio onde sonha ser marinheiro chefe e é apenas o cozinheiro, servindo de chacota a todos os outros, não deve ser fácil para ninguém. Ainda sendo negro, nos Estados Unidos, na década de 30.
Recebeu a primeira promoção, mas ainda não era o que queria. A sorte foi-lhe maltratar. Ele tentou por anos entrar para a escola de mergulhadores, e um dia foi chamado. No portão da escola de treinamento de mergulhadores, com a carta de recomendação nas mãos, foi humilhado mais uma vez, ficando em pé num sol escaldante, o dia todo. Todos os brancos que chegavam entravam direto, mas ele não. Até que por fim, um treinador o deixou entrar. No dormitório, o treinador para humilhá-lo mais ainda, pediu a todos que cumprimentassem o novo membro, ao que todos disseram que não dormiriam com negros, pegaram suas coisas e sairam. Ficou apenas um, um gaguinho branco que também era muito humilhado na turma, e fez amizade com ele.
O comandante, um velho ranzinza e mandão, avisou ao chefe que não queria negros na sua turma e que o chefe deveria fazer de tudo para que ele desistisse, mas ele continuava firme, e tinha na mente as palavras de seu pai, que falou quando ele estava partindo: “Nunca deixe de tentar” e ele nunca deixou.
Tornou-se mergulhador, perdeu uma perna para salvar a vida de companheiros, mas ainda não era mergulhador chefe. Colocou uma prótese na perna amputada, comparece perante a junta de Washington, para decidirem se ainda podia mergulhar com a prótese. Fizeram-no colocar um escafandro muito pesado e dar 12 passos com ele. Se conseguisse, estaria reintegrado à marinha dos Estados Unidos. Com muitas dores, esforço e com a ajuda do ex-chefe que o havia treinado e agora era seu amigo, ele deu os 12 passos.
É comovente ver a determinação de uma pessoa quando realmente tem um propósito na vida, dar tudo de si para conseguir. Carl Brashear, tornou-se o primeiro marinheiro chefe, patente maior na marinha dos Estados Unidos conseguida por um negro.
É um filme onde o homem coloca sua honra, força de vontade e persistência acima de qualquer coisa, e prova a todos que todos somos capazes. (ebah)
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sábado, 9 de novembro de 2013
Olá, caros alunos, estamos dando o pontapé inicial para a realização do nosso projeto "Pérola negra: o brilho da raça". Leiam com bastante atenção o texto informativo sobre a criação do Dia da Consciência Negra e depois reflitam sobre a letra da música O Brasil é isso aí. Vocês também vão ter a oportunidade de conhecer alguns escritores negros da Literatura Brasileira. Bom estudo a todos!
Dia da Consciência Negra
História do Dia da Consciência Negra, cultura afro-brasileira, importância da data, quem foi Zumbi dos Palmares, 20 de novembro
História do Dia da Consciência Negra, cultura afro-brasileira, importância da data, quem foi Zumbi dos Palmares, 20 de novembro

Zumbi dos Palmares: um herói brasileiro
História do Dia Nacional da Consciência Negra
Esta data foi estabelecida pelo projeto lei número 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003. Foi escolhida a data de 20 de novembro, pois foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.
A homenagem a Zumbi foi mais do que justa, pois este personagem histórico representou a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial. Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. Os quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também um forma coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil. Zumbi lutou até a morte por esta cultura e pela liberdade do seu povo.
Importância da Data
A criação desta data foi importante, pois serve como um momento de conscientização e reflexão sobre a importância da cultura e do povo africano na formação da cultura nacional. Os negros africanos colaboraram muito, durante nossa história, nos aspectos políticos, sociais, gastronômicos e religiosos de nosso país. É um dia que devemos comemorar nas escolas, nos espaços culturais e em outros locais, valorizando a cultura afro-brasileira.
A criação desta data foi importante, pois serve como um momento de conscientização e reflexão sobre a importância da cultura e do povo africano na formação da cultura nacional. Os negros africanos colaboraram muito, durante nossa história, nos aspectos políticos, sociais, gastronômicos e religiosos de nosso país. É um dia que devemos comemorar nas escolas, nos espaços culturais e em outros locais, valorizando a cultura afro-brasileira.
A abolição da escravatura, de forma oficial, só veio em 1888. Porém, os negros sempre resistiram e lutaram contra a opressão e as injustiças advindas da escravidão.
Vale dizer também que sempre ocorreu uma valorização dos personagens históricos de cor branca. Como se a história do Brasil tivesse sido construída somente pelos europeus e seus descendentes. Imperadores, navegadores, bandeirantes, líderes militares entre outros foram sempre considerados heróis nacionais. Agora temos a valorização de um líder negro em nossa história e, esperamos, que em breve outros personagens históricos de origem africana sejam valorizados por nosso povo e por nossa história. Passos importantes estão sendo tomados neste sentido, pois nas escolas brasileiras já é obrigatória a inclusão de disciplinas e conteúdos que visam estudar a história da África e a cultura afro-brasileira.
Alguns escritores negros que marcaram a história da Literatura Brasileira
imagens do google Auta de Souza, a primeira mulher negra a destacar-se na Literatura Brasileira |
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Escreveu um único volume de poemas, "Horto", publicado em 1900, pouco antes de sua morte, com prefácio de Olavo Bilac. A primeira edição esgotou-se em dois meses, ocorrendo fato análogo com a segunda edição, em 1911. Até o presente, quatro edições do "Horto", vieram a público - a terceira prefaciada por Alceu Amoroso Lima, em 1936, e a última, em 1970. Sua produção poética antes de se chamar "Horto", tinha o nome de "Dálias". Todo o livro é impregnado do sentimento cristão que sempre a inspirou. A mesma simplicidade, a mesma fé, a mesma ternura que emanam dos versos escritos em Espírito, pelas mãos de Francisco Cândido Xavier, podem ser identificados nos poemas da autora encarnada.
Entre a lavra da jovem enferma e a alma liberta, uma só diferença profundamente confortadora para quantos buscam o confronto sem a exclusiva preocupação de identificação do estilo - na existência física atormentada é a Ave Cativa, que canta seu anseio de liberdade, o coração resignado que busca no Cristo o consolo das bem-aventuranças prometidas aos aflitos da terra; além do túmulo é o pássaro liberto e feliz que, tornando ao ninho dos antigos infortúnios, vem trazer aos homens a mensagem de bondade e esperança, o apelo à Fé e à Caridade, indicando o rumo certo para a conquista da verdadeira vida. Um momento para leitura: |
Jesus Contigo
“Se tens fé, não te aflija a noite escura. Ao coração que a lágrima domina
Ele estende, amoroso, a mão divina e abre as portas da paz, risonha e pura;
Alivia a aspereza da amargura e sobre as trevas de miséria e ruína
Acende nova estrela matutina na esperança sublime que perdura.
Se a crença viva te dirige os passos sob a carícia de celestes braços,
Receberás o pão, a luz, o abrigo.. ama a cruz que te ampara e regenera
E, envolvendo-te em santa primavera, o Mestre Amado seguirá contigo.
Seguirá contigo...”
Cruz e Sousa |
Ah! Toda a Alma num cárcere anda presa,
soluçando nas trevas, entre as grades
do calabouço olhando imensidades,
mares, estrelas, tardes, natureza.
Tudo se veste de uma igual grandeza
quando a alma entre grilhões as liberdades
sonha e sonhando, as imortalidades
rasga no etéreo Espaço da Pureza.
Ó almas presas, mudas e fechadas
nas prisões colossais e abandonadas,
da Dor no calabouço, atroz, funéreo!
Nesses silêncios solitários, graves,
que chaveiro do Céu possui as chaves
para abrir-vos as portas do Mistério?
(PENSADOR. INFO)
Lima Barreto |
Castro Alves |
Machado de Assis |
A canção do africano
Lá na úmida senzala,
Sentado na estreita sala,
Junto ao braseiro, no chão,
Entoa o escravo o seu canto,
E ao cantar correm-lhe em pranto
Saudades do seu torrão ...
De um lado, uma negra escrava
Os olhos no filho crava,
Que tem no colo a embalar...
E à meia voz lá responde
Ao canto, e o filhinho esconde,
Talvez pra não o escutar!
"Minha terra é lá bem longe,
Das bandas de onde o sol vem;
Esta terra é mais bonita,
Mas à outra eu quero bem!
"0 sol faz lá tudo em fogo,
Faz em brasa toda a areia;
Ninguém sabe como é belo
Ver de tarde a papa-ceia!
"Aquelas terras tão grandes,
Tão compridas como o mar,
Com suas poucas palmeiras
Dão vontade de pensar ...
"Lá todos vivem felizes,
Todos dançam no terreiro;
A gente lá não se vende
Como aqui, só por dinheiro".
O escravo calou a fala,
Porque na úmida sala
O fogo estava a apagar;
E a escrava acabou seu canto,
Pra não acordar com o pranto
O seu filhinho a sonhar!
............................
O escravo então foi deitar-se,
Pois tinha de levantar-se
Bem antes do sol nascer,
E se tardasse, coitado,
Teria de ser surrado,
Pois bastava escravo ser.
E a cativa desgraçada
Deita seu filho, calada,
E põe-se triste a beijá-lo,
Talvez temendo que o dono
Não viesse, em meio do sono,
De seus braços arrancá-lo!
Lá na úmida senzala,
Sentado na estreita sala,
Junto ao braseiro, no chão,
Entoa o escravo o seu canto,
E ao cantar correm-lhe em pranto
Saudades do seu torrão ...
De um lado, uma negra escrava
Os olhos no filho crava,
Que tem no colo a embalar...
E à meia voz lá responde
Ao canto, e o filhinho esconde,
Talvez pra não o escutar!
"Minha terra é lá bem longe,
Das bandas de onde o sol vem;
Esta terra é mais bonita,
Mas à outra eu quero bem!
"0 sol faz lá tudo em fogo,
Faz em brasa toda a areia;
Ninguém sabe como é belo
Ver de tarde a papa-ceia!
"Aquelas terras tão grandes,
Tão compridas como o mar,
Com suas poucas palmeiras
Dão vontade de pensar ...
"Lá todos vivem felizes,
Todos dançam no terreiro;
A gente lá não se vende
Como aqui, só por dinheiro".
O escravo calou a fala,
Porque na úmida sala
O fogo estava a apagar;
E a escrava acabou seu canto,
Pra não acordar com o pranto
O seu filhinho a sonhar!
............................
O escravo então foi deitar-se,
Pois tinha de levantar-se
Bem antes do sol nascer,
E se tardasse, coitado,
Teria de ser surrado,
Pois bastava escravo ser.
E a cativa desgraçada
Deita seu filho, calada,
E põe-se triste a beijá-lo,
Talvez temendo que o dono
Não viesse, em meio do sono,
De seus braços arrancá-lo!
(PENSADOR. INFO)
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
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